segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Peste Emocional


A televisão ocupa um papel essencial na vida dos portugueses. Quase todos dependem dela, não vivem sem ela e "vendiam a mãe" por cinco minutos de protagonismo nela. Eu comparo-a a Vidocq que, como reza a lenda, tinha a capacidade de se apropriar da alma dos outros para se fortalecer a si próprio. De igual forma, a televisão vive intimamente com outras pessoas, ao entrar-lhes em casa. Ao fazê-lo, deixa-as sem vontade própria e sem identidade possível. A arte de mimetismo impõe-se, mal ela começa a funcionar. Neste sentido, as pessoas parecem sofrer de peste emocional, pela incoerência e paixão que reúnem, por esse motivo, todo a sociedade está impregnada no caos do sentimento.

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